Que Minas Gerais é uma terra encantadora, todos já sabemos. Não há quem por aqui passe, que não prove do nosso café, que não mergulhe nas nossas cachoeiras, que não coma do nosso pãozinho de queijo, que não se apaixone por uma mineira e que não saia gritando “GALO!”.
Ah, Atlético! O Glorioso por quem Roberto Drummond cansou de dedicar seus versos, ao mostrar o amor de multidões. Mas pra cantar de GALO, a MASSA carregou nos ombros, a responsabilidade de apoiar o Clube que por anos não contou com títulos. Tudo bem, o atleticano não vive deles e nem por eles. O fiel torcedor só queria alguém pra mostrar como era o Clube Atlético Mineiro de Reinaldo, Dadá... Pura saudade! Era só o que restava até então. Aí, eis que surge entre nós, mais um desacreditado.
Ronaldinho veio procurar refúgio
onde as pessoas dizem “uai” e ele encontrou. O preto e branco lhe caiu tão bem,
que se tornou a sua primeira pele. Nós o acolhemos. Nós acolhemos sua família. Nós o fizemos nosso herói. Ele nos trouxe a alegria, o futebol que queríamos e queremos ver pra sempre. O grito da Nação ecoou tão alto, que o
dentuço não conseguiu tirá-lo da cabeça. O amor que vem daquela gente das
arquibancadas estremece não só as estruturas do estádio, estremece as pernas
do Gaúcho. É por isso que ele resolveu ser um de nós. Ele experimentou cantar “Nós somos...” aí, o coração mandou um “do
Clube Atlético Mineiro”, pronto, se rendeu. É nosso! Um imortal.
Sobre o Autor:
Taí! Uma nova era estabelecida. www.euvistoacamisadogalo.com.br
ResponderExcluirshow o texto
ResponderExcluirAqui é Galo
ResponderExcluir