Há tempos estava pensando sobre o que escrever no
texto de hoje. A ideia me tomou no meio da semana quando estava a relembrar,
por meio de vídeos, os grandes nomes que deixaram marcas registradas no GALO a
curto ou a longo prazo, e também, vendo aqueles que permanecem no GALO e que todos
nós já sabemos que serão eternizados. Eis que surge a minha brilhante ideia
diante a segunda opção – os que permanecem no time, mas que todos nós já
sabemos que serão eternizados.
Sem rodeios. O meu escolhido foi o nosso eterno
matador denominado Diego Tardelli. Juro que fiz esta escolha na quarta-feira
dessa semana, dia 08/10. Como sabemos, hoje teve clássico. Hoje teve Brasil x
Hermanos, e claro, não poderia perder essa partida. Vamos logo ao final do
jogo: vitória do Brasil com 2 gols de quem? Sim, daquele cara ao qual eu
escolhi no meio da semana para ser tema do meu texto de sábado. Alguma
vidência? Premonição? Não. Isso se chama instinto atleticano, meu caro. E por
isso a ideia se firmou pela manhã.
Diego Tardelli. Tatá. Matador. Chame-o do que lhe for
mais conveniente, desde que seja um vocativo a altura do que esse cara
representa para a nação alvinegra. A ele tivemos que dar tchau uma vez com o
coração na mão e com certa indignação. A Massa Alvinegra não conseguia acreditar
que o grande Tardelli estava ali prestes a nos abandonar. Foi difícil! Digo
isso por experiência própria... Diego Tardelli ao ver minha grande chateação
não se conteve e até respondeu a um de meus tweets onde dizia: “Pois é, minha
amiga... Eu tentei, mas infelizmente não foi possível!!!”. Ele sabia e soube
reconhecer o peso que isso trouxe a todos nós. Ele partiu.
Soltemos um parágrafo e abrimos um sorriso. Ele partiu,
ele foi, ficou, porém: voltou. Não apenas voltou, e sim permaneceu. Diego
Tardelli sempre soube que seu lugar é no Clube Atlético Mineiro, ele é nosso,
isso é inegável! Pode ser que aqui ele não receba o melhor salário, mas aqui
ele encontra os seus familiares, sua família mais próxima que recebe o nome de
Massa Alvinegra. Aqui o calor em massa – ou melhor, o calor da massa – atua nas
chuteiras da máquina Tardelli e tudo que ele não consegue fazer em outro mundo
ele faz por aqui e muito bem feito. Ele faz com raça!
Diego Tardelli sempre honrou o manto alvinegro, sempre
soube valorizar esse time que fez com que se tornasse revelação prodígio. É uma
relação mãe-filho – metáfora ousada, mas é o que mais se aproxima da relação
desse craque com o CAM. Com o seu retorno em 2013, muitas coisas aconteceram:
conquista da Libertadores, centésimo gol, e claro, a consagração mais uma vez
do nosso ídolo. Com seu retorno, muito mais que tweet de despedida, conheci o
cara, e sim, ele realmente é demais. Foram os minutos mais incríveis que eu
como amante do CAM e fascinada pelo Tardelli pude viver.
Hoje ele mais do que um ídolo da NOSSA seleção, faz
parte da Seleção Brasileira de Futebol e cá para nós: ele está correspondendo nossas
expectativas. O tal de Diego Tardelli tem mesmo a cara de Seleção Brasileira,
somente os loucos e inconscientes dirão que essa afirmativa é falsa. Hoje ele
ocupa um cargo almejado por todos do ramo e aos poucos ele está deixando sua
marca e montando sua história em um futebol que entrará para a história da
Seleção que mundialmente é reconhecida. Tardelli está literalmente marcando a era
da nova escalação promissora do técnico Dunga, onde ele e suas parcerias obviamente
serão as cartas coringas dos próximos jogos que ainda estão por vir!
O nosso eterno “Tá tá tá tá tá tá Tardelli” tem história,
a mesma se estende por páginas infinitas que logo serão ainda mais infinitas ao
descobrirmos que sua história mal acabou de começar! Salve, salve o nosso
grande matador. Ei ei ei, Tardelli é o nosso REI. Eterno camisa 9!
Tardelli neles. Tardelli em nós!
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Facebook - Diego Tardelli |
Sobre o Autor:
Olá, Maria Eduarda! Sabia que Diego Armando Maradona só fez um único gol contra o Brasil? Moral da história: Até que enfim um Diego entra para história do maior clássico futebolístico. www.euvistoacamisadogalo.com.br
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