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Foto: Bruno Drummond |
O Atlético
Mineiro é o mais novo campeão da Copa do Brasil 2014. Ao vencer, novamente o
rival, só que agora no Mineirão, por 1 a 0, na noite desta quarta feira, e conquistou
o título inédito. Diego Tardelli, aos 47 minutos do primeiro tempo, inflamou a
reduzida torcida do Galo no estádio, ao completar de cabeça para as redes de
Fábio e garantir o triunfo. Além do Troféu, os atleticanos garantiram a vaga na
Copa Libertadores pelo terceiro ano consecutivo.
Agregando ao
placar do último jogo, o Galo levou a melhor por 3 a 0, já que venceu o
primeiro duelo, no Independência, por 2 a 0. O time celeste vinha de uma grande
conquista vinha de uma grande conquista, o tetracampeonato brasileiro, mas nem
isso aumentou a motivação dos jogadores, que não repetiram as boas exibições e a regularidade na competição
nacional. O final foi de festa para 1,8 mil torcedores atleticanos, que se
sentiram em casa, mesmo com o Mineirão tomado de azul e branco.
Mesmo com o
Mineirão repleto de Cruzeirenses, a pequena torcida do Atlético fez barulho. E
contagiou o time, que mostrou muita personalidade em campo, tocando bola e
marcando firme. O time alvinegro poderia ter conquistado boa vantagem no
primeiro tempo, se não tivesse desperdiçado tantos contragolpes.
O time celeste
cedeu muitos espaços pelas laterais, já que precisava atacar a todo instante
para tirar a vantagem do arquirrival, adquirida no primeiro duelo, vencido pelo
Galo por 2 a 0, no Independência. E o Atlético foi inteligente, soube tocar bem
a bola e explorar as laterais. Nem a perda de Luan, que deixou o campo
substituído por causa de lesão, aos 31min, diminuiu o ritmo dos alvinegros.
Maicosuel entrou e manteve o nível, sempre caindo pela direita, nas costas de
Egídio.
O Cruzeiro teve
uma única chance, com Ricardo Goulart, que dominou a bola na área e chutou mal,
fraco, à direita de Victor. Do lado atleticano, vieram as grandes
oportunidades, sempre em estocadas rápidas pelos flancos. Mas faltou caprichar
no último passe e também na conclusão. Aos 47min, no último lance da etapa
inicial, o Galo não desperdiçou. Depois de escanteio cobrado pela esquerda,
Dátolo mandou novamente para a área e Diego Tardelli, livre, testou sem chance
para Fábio: 1 a 0. Festa da reduzida torcida alvinegra no Mineirão.
Mesmo com a
grande desvantagem, a torcida celeste deu uma força na volta para o segundo
tempo. O grito de incentivo, no entanto, não mexeu com os jogadores. O Cruzeiro
atacava, mas perdia a bola com facilidade e ainda se expunha aos contragolpes
do Atlético, que não aproveitava até por displicência em alguns momentos. O
Galo poderia ter ampliado logo no início da etapa final, quando Douglas Santos
escapou pela esquerda, foi ao fundo e cruzou. Maicosuel não alcançou.
Além da pouca inspiração,
o ataque celeste tinha um duro adversário a superar. O sistema defensivo do
Atlético funcionou muito bem: uma zaga firme e os volantes se superando na
marcação. O técnico Marcelo Oliveira mexeu, trocando William por Dagoberto, na
tentativa de incendiar a equipe. Em ótima oportunidade, Ricardo Goulart dominou
na área e chutou na rede, mas pelo lado de fora. O Galo, por sua vez, era só
tranquilidade. Seguia tocando a bola e a torcida até gritou ‘Olé’.
A partir dos
23min, a torcida do Galo tomou conta do Mineirão. Com cânticos provocativos, o
já famoso ‘Maria eu sei que você treme...’ foi entoado à exaustão. E até mesmo
quando o Cruzeiro tocava a bola, os atleticanos vaiavam. A impressão era que o
Galo jogava em casa. Os celestes responderam com a comemoração ao quarto título
do Brasileiro: ‘Tetracampeão’. Um show à parte, já que dentro de campo o
panorama não mudou.
Marcelo Oliveira
mexeu novamente, trocando Ceará por Julio Baptista. Uma nova tentativa de
aumentar o poder de fogo da equipe, com um homem mais forte na área. A expulsão
de Leandro Donizete, aos 39, só serviu para tumultuar um pouco o fim da
partida. Os climas ficaram exaltados, mas só dentro de campo. Com o apito final
do árbitro, a comemoração foi dupla. De um lado, o título inédito da Copa do
Brasil. Do outro, já que os cruzeirenses não deixaram barato, festa para o
tetracampeonato brasileiro.
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