Amigos, eu poderia escrever sobre a Copa do Brasil, sobre
toda a expectativa do dia vinte e seis, falar da preparação de cada um, da
arrogância do lado de lá da lagoa, mas seria um tanto quanto previsível. A
crônica de hoje, vai falar nada mais, nada menos que a vitória épica do
Atlético em cima de um carioca que metido a vingativo, veio tentar voar no
Horto.
É cada vez mais fundo o abismo que se cavou entre o poderoso
das Alterosas e os demais times brasileiros. Aqui não tem nem técnica e nem
tática estudada com élan, não tem irresponsabilidade de garotos, pelo
contrário, o que se vê neles são miniaturas de Tardelli, Dátolo e Réver,
postura de Ronaldinho Gaúcho e esguio de Victor.
Está todo mundo jogando como se fosse o último jogo da vida
deles, como se a chave pra entrar no
paraíso, fosse o desempenho de cada um.
Mas o que impressionou - talvez o restante do país, porque o
atleticano já sentia que tudo iria dar certo - foi a chama acesa na chuteira
dos alvinegros. O goleiro adversário foi uma muralha, mas nós conseguimos fazer
quatro gols. "Como Paulo Victor foi uma muralha se o GALO goleou?" -
Simples, sem ele seriam nove. Talvez, se fosse apenas Victor, ele tinha operado
algum milagre. Mas não, era Paulo Victor, o nome trouxe azar.
Pra falar a verdade, eu não acredito nessa coisa de azar,
foi tudo questão de merecimento. O atleticano queria ficar duas vezes maluco
como o Luan, metralhar como o Tardelli e intensificar a esperança como o Dodô.
Foi simples, foi no Caldeirão, foi GALO, foi morte na certa!
ALÔ, TORCIDA DO FLAMENGO, AQUELE ABRAÇO!

Foto: Daniel Teobaldo
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Ótimo texto. Parabéns Thaís!
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