Meu caro e ilustre torcedor mineiro, você deve estar aí se
perguntando o porquê daquele "amor" ali em cima, não é? Pois bem,
acalme-se, explicarei. Desde que o Clássico surgiu, ele para a cidade! É o jogo
mais esperado e muita das vezes, mais violento... Violento sim, brigas pra cá,
palavrões pra lá e gols que não acabam mais. É por isso, meu amor, que venho lhe
pedir calma. Amor, sim, por que a gente trata freguês como se fosse da família,
né?
Há dois anos aquela que se constitui minoria - a parte azul
de Minas - sofre pelo fato de não conseguir ganhar do Atlético. Na história do
Clássico, o Cruzeiro tem menos vitórias e possui menor goleada que a do GALO!
Mas, amor, não fique triste, vai ser lindo ver o Mineirão cantando de novo, não
vai? A torcida do preto e branco estará lá, as arquibancadas terão vida.
Rivalidade à parte, aqui está o real motivo da palavra tão
aconchegante do título: Não se esqueça de respeitar a torcida adversária! Se o
amor é capaz de mudar o mundo, ele trará paz aos estádios. Lembrem-se: claro
que existe, sim, um casal formado por um atleticano e uma cruzeirense e
vice-versa. Antes de agredir quem está do lado de lá, pense que pode ser algum
familiar, uma pessoa que você ama.
Recado dado, torcedor consciente, está na hora de ir ver o
GALO jogar! Que o Clássico, além de gols e jogadas incríveis, seja marcado pela
vitória do Maior de Minas Gerais! Apesar da ausência de Leonardo Silva,
contaremos com a volta de Leandro Donizete. É o maior e melhor Clássico do
país, abrilhantem-no como verdadeiros torcedores!

Foto: Gabriel Castro / Eleven Brasil
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