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FOTO: GOOGLE IMAGENS |
Uma vitória deixaria o Atlético na
zona de classificação do grupo 1 da Copa Libertadores. Apesar da importância da
partida diante do Atlas, no Estádio Jalisco, em Guadalajara, o que se viu foi o
time apático mais uma vez. Assim como ocorreu em outros jogos nesta temporada,
como nas derrotas para Colo-Colo, Caldense e Boa Esporte, por exemplo. Com
desempenho tão pífio, o resultado não podia ser diferente. Com gol de González
o Atlético perdeu para o Atlas pela segunda vez nesta Libertadores.
O resultado só não foi pior por
causa do outro jogo do grupo. No mesmo horário se enfrentaram Colo-Colo e Santa
Fe. Mesmo com a partida disputada em Santiago, os colombianos venceram por 3 a
0. O que faz o Atlético, apesar das três derrotas nesta fase, depender apenas
de seu resultado contra os chilenos, na quarta-feira, dia 25, no Estádio
Independência, para seguir na competição.
Hora de recuperar o 'Eu acredito',
já que o Atlético precisa vencer o Colo-Colo por dois gols de diferença para
avançar às oitavas de final. Assim como foi nas viradas contra Newell's Old
Boys e Olímpia, pela Libertadores de 2013, e também diante de Corinthians e
Flamengo, na Copa do Brasil do ano passado. O desempenho em campo nada lembra
os times vitoriosos de um passado tão recente, mas com um Santo embaixo das
traves e uma ajuda colombiana, o Atlético depende apenas de seu resultado para
se classificar.
O
jogo
O Atlético iniciou a partida de
forma atenta para evitar ser surpreendido nos primeiros minutos. Com essa
preocupação, o Galo não conseguiu agredir os mexicanos com intensidade, mas
também não foi pressionado, concentrando as ações no setor de meio-campo, com
as duas equipes se estudando bastante.
Sem a bola, praticamente todo o time
atleticano recuava, com Carlos e Luan marcando a subida dos laterais e com
Lucas Pratto também colaborando. Mesmo assim, a primeira chance clara de gol
foi do Atlas com cabeçada de Venegas, que obrigou Victor a fazer grande defesa.
Esperto, o técnico Tomás Boy pediu aos comandados que forçassem o jogo em cima
do alvinegro Patric.
O lateral do Galo costuma sentir em
jogos importantes, mas, como Marcos Rocha foi vetado pelos médicos do Galo,
Levir Culpi ficou sem alternativas. Com a cobertura dos volantes, o Atlético
corrigiu parcialmente o problema e foi ganhando confiança na partida para
adiantar os marcadores e começar a incomodar o time da casa.
A grande dificuldade da equipe
brasileira no jogo foi a transição do setor de defesa para o ataque. Sem um
jogador para armar a equipe, os atleticanos ficaram previsíveis com toques
laterais, arriscando a ligação direta em alguns momentos, quase sempre sem
sucesso. Nas bolas aéreas, o Atlas mostrou mais eficiência, e Barragán perdeu
ótima chance para abrir o placar.
Aos 39, a zaga atleticana deu
espaços para González receber excelente assistência e finalizar cruzado, sem
chances para Victor, inaugurando o marcador em favor dos mexicanos no Jalisco.
Apáticos, os alvinegros fizeram muito pouco no primeiro tempo para um time que
precisa vencer para seguir vivo na competição.
O torcedor do Atlético que esperava
ver um time mais agressivo na etapa final acabou assistindo a mais do mesmo. A
equipe seguiu sem iniciativa e com pouca movimentação, facilitando muito a
marcação dos mexicanos. Controlando as ações, a equipe da casa optou por correr
poucos riscos, brecando o ímpeto do Galo e atacando sem pressa.
Os visitantes demoraram 12 minutos
para criar uma jogada de relativo perigo com uma cabeçada de Edcarlos, que
passou sobre o travessão de Vilar. Percebendo que o time não se encaixou na
partida, Levir Culpi resolveu mexer, colocando mais qualidade com as entradas
de Guilherme e do colombiano Cárdenas.
As alterações também não funcionaram
e ainda permitiram ao Atlas crescer no duelo. Aos 32, Medina resolveu arriscar
da entrada da área, forçando Victor a fazer grande defesa, no rebote, Álvarez
acertou a trave do goleiro atleticano. Na melhor oportunidade dos brasileiros em
todo o jogo, o atacante Carlos saiu na cara do gol, mas concluiu a jogada com
chute sobre o travessão de Vilar.
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