Amigo, por acaso você conhece um tal de Zeus? Esse mesmo, o
ser da mitologia grega, o maluco que manda os raios pra cá. Tem certeza que
sabe de quem estou falando? Pois bem, ele tirou férias. Sabe quem está no
lugar? O GALO. E como o Maior de Minas tem seu jeito atrapalhado de fazer as
coisas, ele repetiu o trabalho cinco vezes.
Nesta quarta-feira, o GALO teve mais uma de suas partidas
inéditas. Digamos apenas "partidas" porque de milagres e coisas
inacreditáveis, todos os jogos do Atlético são recheados. Desculpe-me, inacreditável
para outros, porque essa torcida do Horto é tão apaixonada que foram capazes de
gritar o nome de um cara que jogou do lado de lá da lagoa e que havia errado um
pênalti quando mais precisavam da vitória. Maluquice!
O que deixa o mundo estarrecido, é que dá certo. O preto e o
branco deve atrair uma fé excedente. Dessa vez, até a bandeirinha deu uma de
atleticana! Lascou-lhe uma postura imponente, ergueu o peito e pensou consigo
mesma: - "Esse tempo está acabando, deixe-me ajudar essa torcida. Essa bola
não vai passar por aqui de jeito nenhum ou eu não me chamo bandeirinha de
escanteio!" Aí o cara que a torcida maluca já estava cantando o nome,
dominou e encontrou aquele que empurrou para o fundo das redes: gol do
Atlético!
A classificação veio, sim, porque foi merecida. Há algo
nesse time de Minas que vai além do que podem chamar de futebol. É mais do que
amor. Na verdade, desconfio que o Atlético seja o próprio amor. Preparem-se,
porque nos caminhos iluminados que Drummond pediu, a nossa vitória é certa.
FOTO: Yuri Edmundo
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