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FOTO: GOOGLE IMAGENS |
O
clássico deste sábado, válido pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, vai
contribuir ainda mais para a história de Atlético e Cruzeiro. Capítulos
marcantes serão escritos pelos arquirrivais.
Quando
a bola rolar, às 18h30, o Galo completará 100 jogos no novo Independência. A
partida centenária é mais que uma marca. Ela carrega um aproveitamento
excelente do time, acima dos 70%, coroado com grandes triunfos e personagens,
como o goleiro Victor, santificado pelos torcedores após o “milagre do Horto”
na Libertadores de 2013.
Outro
camisa 1, Fábio alcançará um posto histórico, que se tornará exclusivo no jogo
seguinte e dificilmente será superado. Neste sábado, o goleiro vai igualar o
feito de Zé Carlos como o atleta que mais vezes defendeu a camisa celeste, com
633 partidas em um currículo recheado de grandes conquistas, como o
bicampeonato brasileiro.
O
novo Independência, inaugurado em 2012, virou a casa do Atlético. E para
festejar os 100 jogos no estádio, um clássico. Na bagagem alvinegra, números
invejáveis: 69 vitórias, 24 empates e apenas seis derrotas, garantindo um
aproveitamento de 77,77% dos pontos.
O
Cruzeiro tem capítulo especial nesse retrospecto. O arquirrival foi o clube que
o Galo mais vezes enfrentou e derrotou no Horto. Em nove confrontos, foram
cinco vitórias atleticanas e quatro empates.
O
Independência contribuiu muito para o Atlético impor ao Cruzeiro uma série de
invencibilidade que já dura 11 jogos, superada apenas pelas sequências invictas
construídas pela Raposa entre 2007 e 2009 (12 partidas) e pelo Galo entre 1985
e 1987 (13 confrontos).
Para
defender esses números, o Alvinegro conta com o bom momento do time. A
eliminação na Libertadores foi rapidamente absorvida e o Atlético tem
apresentado bom futebol no Campeonato Brasileiro. Foram três goleadas (4 a 1 no
Fluminense e no Avaí e 3 a 0 no Vasco), um empate com o time reserva em campo
(2 a 2 com o Palmeiras) e uma derrota (1 a 0 para o Atlético-PR).
A
aposta do Galo é no futebol ofensivo. O técnico Levir Culpi tem escalado a
equipe com apenas um volante de ofício. A dedicação tática e qualidade técnica
resultaram no ataque mais positivo do Brasileirão, com 13 gols marcados (média
de 2,6 por jogo).
As
opções para encarar o Cruzeiro aumentaram. O armador Dátolo, poupado na rodada
passada, e o atacante Guilherme, livre de lesão e que vinha se dedicando ao
condicionamento físico, estão novamente nos planos de Levir.
Do
lado cruzeirense, a esperança de reação no Campeonato Brasileiro atende pelo
nome de Vanderlei Luxemburgo. O técnico com passagem vitoriosa pela Toca da
Raposa – conquistou a Tríplice Coroa em 2003 – reestreou com vitória sobre o
Flamengo, na última quarta-feira, por 1 a 0. Apesar do triunfo, a atuação
celeste ficou aquém do esperado pela torcida.
Diante
do pouco tempo para preparar a equipe, Vanderlei Luxemburgo utilizou o treinamento
desta sexta-feira para os últimos ajustes. A atividade foi fechada e, em
entrevista coletiva, o treinador não divulgou a escalação. Com apenas uma
vitória em cinco jogos – nas primeiras rodadas, o time reserva foi escalado –,
o Cruzeiro busca reagir no Brasileiro para sonhar com as primeiras colocações.
Luxa
terá alguns desfalques importantes para o duelo com o Atlético. O volante
Henrique sofreu uma pancada no pé e dificilmente estará em campo. Além dele, os
titulares Mena e De Arrascaeta também perderão o clássico, já que estão com as
seleções chilena e uruguaia, respectivamente, para a disputa da Copa América.
Outra
baixa importante que tem limitado as opções da comissão técnica há alguns dias
é o atacante Judivan, que serve à Seleção Brasileira sub-20. O lateral Fabrício
segue no departamento médico. Desta forma, a lateral esquerda será novamente
ocupada por Pará, terceira opção do setor. Embora tenha deixado o treinamento
dessa sexta com dores na coxa, ele disse que irá para o jogo.
Independentemente
do resultado do clássico, a tarde deste sábado será especial para um jogador do
Cruzeiro. O goleiro Fábio entrará para a história do clube ao se igualar a Zé
Carlos, como jogador que mais vezes vestiu a camisa estrelada em todos os
tempos: 633 jogos cada.
Escalações
Atlético: Victor;
Patric, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Rafael Carioca, Dátolo,
Luan, Giovanni Augusto e Thiago Ribeiro; Lucas Pratto. Técnico: Levir Culpi
Cruzeiro: Fábio;
Mayke, Bruno Rodrigo, Manoel e Pará; Willians e Charles; Marquinhos, Gabriel Xavier
e Willian; Leandro Damião. Técnico: Vanderlei Luxemburgo
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